É, a magia de Seychelles deu certo afinal, só não havia funcionado na hora. Agradeço a ela, Itália e Japão por tudo.
Mande a conta depois, senhorita
Voltei ao normal enquanto Prússia tocava piano pra mim (eu sei, a frase é muito estranha -.-). Feliciano havia me deixado la correndo risco de levar uma mordida para cuidar de uns assuntos do G8. Só espero que dessa vez eu não volte a ser criança.
Bem, resumindo os últimos acontecimentos: Eu virei chibi, Japão uma garota (graças aos céus, voltamos ao normal), Paul um humano, Prússia um vampiro e Turquia um lobisomen (Mein Gott, acho melhor alguém consultar os astros e ver se não tem algum asteroide bloqueando os planetas regentes ¬¬).
Hm... Oh. Também houve um casamento. Só não caiam pra trás com o nome dos noivos.
Isso mesmo. Suiça e Lituânia. O casamento mais "crack" da história, da geografia e do senso crítico e lógico. França foi o organizador, e, como já era de se esperar, eu fui o pianista e Japão o fotógrafo.
Lituânia teve que ser praticamente arrastado por França até o altar, e Suiça havia sumido, mas um pequeno movimento financeiro o trouxe de volta. Pra finalizar, o padre oficial (Prússia) estava com aqueles problemas que todo vampiro tem ao entrar numa igreja.
Na verdade Vash não gastou dinheiro com uma festa (novidade ùu), pelo contrário, providenciou os papéis do divórcio assim que a cerimônia acabou. O problema é que Lituânia não assinou os papéis corretamente e, quando Suiça providenciou outros, Toris ficava perdendo a caneta toda hora deixando bem claro que não queria a separação (Bem... E quem ia querer? Basch é rico e faz o melhor chocolate de todos ¬///¬ *ama doces*).
Pra piorar, Sadik e Gilbert começaram a discutir de uma forma perigosa, e isso se deu por causa dos instintos de lobisomen e vampiro que predominam neles (sim, as duas raças são inimigas naturais). O clima ficou pesado e quando me senti no elenco de Crepúsculo, resolvi sair dali.
Sem festa, sem paz... O jeito foi me dirigir à doceria mais próxima para jantar. La encontrei Roma e Francis (esse último um pouco sensibilizado com o casamento e o "felizes pra sempre", esse discurso romântico todo ù.û). Sentei à mesa com eles e começamos a conversar.
Claro, a conversa foi boa, mas nem de longe foi animadora, e se fosse acompanhada de vinho, licor e cerveja, estaríamos feito três bêbados debatendo uma filosofia de boteco. Basicamente, França e Roma falavam sobre os amores platônicos e/ou impossíveis... Enfim, assuntos do coração (Conversar sobre isso com alguém que já saiu de alguns casamentos é meio complicado ú.ù).
Foi então que de repente ouvi um uivo. Não tinha lobos onde estávamos,
O local estava totalmente destruído. Parece até que tinha acontecido uma guerra la. E de fato tinha mesmo. Gilbert e Sadik tinham lutado ferozmente, até um ter certeza que eliminaria o outro. Prússia estava inconsciente no chão e um dos vitrais da igreja estava quebrado, sinal que Turquia tinha ido embora movido pelos instintos. Agora um certo vampiro precisava de ajuda e como eu estava ali...
...
Certo, antes de continuar, vou deixar uma coisa bem clara ù.u: França não é meu amigo, Prússia me inferniza. Eu não os suporto também. Aliais, esses dois problemáticos já me deram muita dor de cabeça.
Hm... Ai vai uma pequena história...
Mas mesmo sendo meu aliado, Gilbert e eu tínhamos interesses diferentes acerca da futura unificação alemã. Em 1859, o novo ministro prussiano, Bismarck, decidiu usar a força para isso, treinando Prússia e todo o seu exército para serem imbatíveis. O objetivo dele era derrotar Dinamarca, eu e Francis por etapa.
Prússia e eu lutamos juntos contra Dinamarca, mas depois de vencermos, houve o proposital atraso na entrega dos ducados que me cabiam. O resultado disso foi a guerra austro-prussiana, com Gilbert sendo ajudado por Itália.
Fui facilmente derrotado por ter que cuidar de duas frentes de batalha, e adivinha quem eu tive que chamar para arbitrar as negociações? Justamente o França. A paz me custou a perda da passagem de Schleswig e Holsteinperdi, e acabei perdendo Veneza pro Itália.
Mas mesmo com essa rixa que se passou entre nós, não faz mal ouvir as boemias de um francês sensível ao extremo com assuntos do coração, certo? Hm... Quanto ao Gilbert, acabei levando-o pra casa e injetando umas bolsas de sangue... Coisas do tipo. Não é tão difícil pra quem já hospedou o Rússia. Enfim.
Depois eu mando a conta para os dois. ù.u *cruza os braços*